O grupo La Nueve (Anônimo) tem hackeado o site do partido político espanhol Vox. A pior parte da questão não é o ataque em si, mas que com ele a privacidade de nada mais e nada menos do que 30.000 usuários registrado na página.
No momento em que escrevo estas linhas, o site Vox já foi restaurado e recuperado, mas com duração mais de 15 horasesteve sob o poder de Os nove, um grupo ciberativista agindo em nome do Anonymous.
seu tempo está acabando pic.twitter.com/aUVObvX8w0
— Os Nove (@La9deAnon) Dezembro 12 2018
Por meio de sua conta no Twitter Eles alertaram sobre esse hack que não só sequestrou a página oficial do partido político mais falado na Espanha nestes dias - como resultado das últimas eleições andaluza; também com ele comprometeram sua segurança, já que os hackers conseguiram acessar cerca de 30.000 registros de pessoas, com suas respectivas senhas - segundo eles, não contavam com as devidas medidas de segurança.
O GDPR-GDPR não se aplicará a esta quadrilha. Eles dirão que seus dados foram protegidos e criptografados (FALSO, senhas simples ou em MD5). As tabelas sensíveis e os quase 30.000 registros estão na rede e na imprensa. O que acontece a seguir, nos escapa pic.twitter.com/ZbQucz9DNY
— Os Nove (@La9deAnon) Dezembro 12 2018
Esta informação, sim, foi qualificada por um representante da Vox, que se apressou em assegurar A Confidencial, fonte da nossa notícia, que os dados a que La Nueve efectivamente acedeu têm a ver com o registo de quem simplesmente se inscreveu na página para receber mais informações. Aqueles relacionados com afiliados ou doadores de partidos (que possui dados pessoais mais sensíveis), eles são encontrados, gravados, hospedados em outros servidores do treinamento, muito mais seguros.
No início do mês passado Novembro a mesma web já sofreu outro ataque. Naquela época, o grupo que reivindicou a responsabilidade pela ação foi o HackersXlaRepública, mas parece que eles não conseguiram se blindar o suficiente para evitar que algo do tipo volte a acontecer em menos de dois meses.
A Vox confirmou que já colocou o caso nas mãos do unidade criminal telemática da Guarda Civil para investigar o que aconteceu e ver se o ataque poderia ter ido além do que dizem (que não é pouco).