Os Estados Unidos ofereceram mais uma vez uma extensão para Huawei quanto ao veto tecnológico, mas não nos iludamos, é mais um passo para prolongar o sofrimento. É o que afirma a própria Huawei, que através do seu Presidente Liang Hua, declarou que a medida do governo dos EUA tem pouco impacto na situação atual da empresa, afetando apenas o próprio país.
90 dias extras para a Huawei… e para os Estados Unidos
Após 6 meses de bloqueio absoluto, a situação permanece inalterada entre os Estados Unidos e as empresas chinesas. A protagonista de toda esta situação é sem dúvida a Huawei, que ainda não consegue negociar e trabalhar com empresas americanas por ordem do governo dos Estados Unidos. Obviamente, isso paralisou as operações da empresa com o país, embora uma série de extensões esteja permitindo que a Huawei continue colaborando em determinados ambientes. Porque? Fácil, A América chegaria a um impasse sem a tecnologia Huawei.
É o que podemos entender com as palavras do Secretário de Comércio Wilbur Ross, que garantiu que esta nova extensão servirá para manter os serviços dos operadores rurais, que têm uma presença significativa em Wyoming e Oregon. Sem o suporte técnico da Huawei, milhares de pessoas ficariam sem comunicação, então o governo não pode arcar com um apagão social desse tamanho.
E porque não trocam os equipamentos Huawei por outra marca? Simplesmente porque o desembolso dessa operação pode chegar a um bilhão de dólares, valor que o associação sem fio rural não está disposto a pagar por uma medida do governo. Portanto, o povo dos Estados Unidos atualmente tem uma dependência da Huawei que nem o próprio governo sabe resolver, então essas pequenas conexões são as que estão mantendo uma certa vantagem para a Huawei em comparação com a briga com o bogierno de Trump.
Mais danos para os Estados Unidos do que para a Huawei
Ultimamente, na Huawei, eles estão se orgulhando, e a verdade é que não faltam razões. Falando com o CNBC, O presidente da empresa garantiu que hoje a empresa tem condições de enviar seus produtos aos clientes sem depender de peças e componentes fornecidos por nenhuma empresa dos Estados Unidos. Isso, a priori, é uma demonstração da capacidade da empresa em resolver o caos generalizado, e deixa a bola no campo dos Estados Unidos, já que Liang Hua garante que o maior impacto ocorre nos Estados Unidos, já que muitas empresas estão perdendo um muita receita por não poder trabalhar com eles.
Tanto o ramo de consumo quanto as estações de conectividade 5G estão prestes a começar a fabricar e fornecer sem depender de peças dos EUA, então a narrativa coloca os Estados Unidos em clara desvantagem. A única parte negativa para a Huawei? A atual dependência da Google, já que sem os serviços Google os seus smart devices ficaram órfãos em termos de funcionalidade, e o maior exemplo é o lançamento do Mate 30 Pro, que chegou à Europa sem Gmail, YouTube, Play Store, etc.